domingo, 23 de janeiro de 2011

Nós


ELA, ELE e EU. Outra vez :)

Ai música mai linda!


Só isto para me fazer rir internada no hospital a um domingo!
http://www.tvi24.iol.pt/musica/noticias/lyonce-viiktorya-luciana-abreu-vasco-palmeirim-radio-comercial-tvi24/1227586-3378.html

sábado, 22 de janeiro de 2011

Juntinho


Hoje já lhe consegui pegar ao colo, passados quase 5 dias sentia-a novamente juntinho a mim. Agora já estou sozinha e ela já está longe, mas muito bem eu sei. Mesmo assim, custa muito.

Lembro-me


Estar aqui faz-me ter tempo para pensar em muita coisa. Graças a Deus (e ao contrário do que dizem), a anestesia não me diminuiu as capacidades intelectuais. Lembro-me de visitar todos os dias alguém que, por duas vezes, teve a infelicidade de vir parar a um quarto de hospital. Fizesse chuva ou sol, tivesse eu muito ou pouco ocupada eu ia lá todos os dias vê-la. Mesmo que ela dormisse enquanto eu lá estivesse eu não me importava, eu apenas queria estar ali para que ela soubesse que eu não me esquecia dela, que estava presente no matter what... A amizade tem destas coisas, e depois também tem outras que não se explicam...

Constatações de um sábado no hospital (ou de como este é o título mais longo de sempre deste blog)


Mensagem à minha cunhada: "Como não tenho que fazer aqui estava a ver que estou com uma grande bigodaça, acho que a Leonor possivelmente me anda a confundir com o pai já."

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Same same

Cá continuamos... longe deles. É bem pior do que alguma vez poderia imaginar. Sinto tanta falta de estar em casa com ele, com ela, os 3 bem juntinhos e sempre a sorrir.
Ela está enorme, eu acho... aqui o tempo passa devagar e ela cresce sem mim :(

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tristezas...

Pior do que deixar um filho pela primeira vez na creche (e eu ainda não deixei a minha), é sem dúvida ficar dias longe dela contra a própria vontade. À creche vamos levar e buscar e ao fim do dia é para nós que voltam mas... eu estou desde segunda-feira no hospital e estou em agonia porque só a vejo de visita e nem a posso abraçar, sinto que ela está a crescer e eu não estou a participar nisso, eu sei que só passaram 3 dias mas a mim que estava sempre com ela parecem-me meses... nunca imaginei sentir tanta saudade de alguém, uma dor tão forte bem fundo no peito. Foi mesmo o peito que me trouxe cá, uma operação de urgência ao peito, leite a mais foi a receita da desgraça e agora quase a chegar aos 4 meses acabou-se o leite da mama para a minha bebe. Tenho que o secar, processo que está a ser tudo menos fácil. Chorei só porque ia deixar de amamentar, nem pensei bem que ia ter que ser operada num espaço de 5 horas... foi apenas o choque de perceber que acabou a minha relação tão pessoal com ela, o elo que nos unia de uma forma tão única, tão especial. É sem dúvida um dos piores sentimentos do mundo e eu longe de o imaginar... Há uns anos se me perguntassem quais as piores coisas que me poderiam acontecer nunca me passaria pela cabeça enumerar isto... mas a verdade é que magoa mais do que tudo.